quinta-feira, 31 de março de 2011
eu sempre me pergunto
Já se perguntou o que acontece quando você vira as costas? - Pretty Little Liars
Falando sério. Homens também gostam de ser chamado de ‘meu’. Gostam de atenção, carinho, conversas, companheirismo. Gostam dese sentir amados, se sentir importantes para alguém. Ao contrario do que muito pensam também possuem sentimentos, homens também ficam triste com uma discussão, também ficam noites pensando no que fazer. Homens choram. Quando o assunto são os defeitos do relacionamento, fazem de forte em frente a garota, mas no fundo seu coração está doendo, está apertado e também tem vontade de sair gritando as vezes. Homens também acordam desesperados anoite quando sonham que está perdendo a a sua garota. Homens também amam. E acima de tudo - mesmo que alguns não demonstrem - precisam de uma mulher do seu lado pra ajudar a viver. Mas prestem atenção, estou falando de homens, não qualquer canalha que finge ser um.
Querido futuro filho/a, se voce fizer isso, nesta idade:
Te dou um tapa que te leva pra outra familia.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Para todos os amores errados
Nunca fui de beijar qualquer um. Sempre respeitei minha boca e meus sentimentos. As paixões iam e vinham rápido demais. Não me prendia a ninguém. Gostava do agito, do flerte, da sensação de seduzir, do poder. Acho que toda mulher tem esse lado: a gente quer ser diva, deusa, idolatrada, desejada. Faz parte do universo feminino. Os homens querem conquistar, nós queremos o desejo. A gente quer o desejo deles. Eles querem despertar o desejo. Dupla dinâmica, junta a fome e a vontade de devorar cada pedacinho.
Um dia me apaixonei loucamente. Não era amor, hoje eu sei. E hoje eu sei porque virei outra pessoa. Acho que o amor de verdade faz a gente se encontrar, se aceitar, dizer sim para o outro e para o espelho. Amor inventado, de mentirinha, de momento serve pra gente se transformar em alguém que não é. Difícil entender? Também acho, por isso precisei viver. Como eu já disse, as experiências dos outros nunca me serviram de lição, preciso cair, dar com a cara no paralelepípedo, me ralar inteira. Só assim aprendo, só assim consigo entender todas as partes do quebra-cabeça. Porque a vida da gente é isso: pecinha que junta em outra pecinha. E tudo vai tomando forma, tudo vai fazendo algum sentido (será?).
Então me apaixonei. É, eu tava apaixonada. Naquela época eu escrevia muito, uma necessidade horrenda de colocar tudo pra fora, de fazer ele entender meu quase amor. Eu passei a não fazer as coisas que gostava. Se ele gostava de rock eu gostava de rock. Se ele gostava de Paris ou Renda nas unhas, eu pintava de Paris ou Renda. Logo eu, que sempre gostei de cores escuras. Se ele gostava de morenas eu pintava o cabelo. Logo eu, que tenho a pele clara, sou sardenta e tenho cabelo claro. Se ele não gostava de decotes eu saía na rua vestida de astronauta. E assim fui indo. E um dia me olhei no espelho: cadê eu? Me perdi no meio de tudo, no meio dele, no meio de mim, no meio da história, no meio desse amor de mentira. Aquilo era irreal. Mas meu peito doía. Meu coração chorava. Eu sofria inteira. Inteirinha.
Cada vez que ele dizia vem eu ia. A cada palavra áspera dele eu me tornava mais e mais infeliz. E o pior de tudo é que gostava de ir me afundando nessa infelicidade. Me agarrava em momentos felizes, que eram raros. Só que eram bons. A gente tem a estranha tendência de ficar colada na parte boa. A memória nos trai. É difícil aceitar as coisas como são, colocar na balança e ver: me faz mais mal ou mais bem? O que ganha nessa conta maluca? É difícil tirar os óculos de coração e ver a vida como é, sem tempero, sem sal, sem mostarda, sem gosto nenhum: crua. E eu tinha medo, muito medo de perder ele. Podia me perder, mas perder ele estava fora de cogitação. Enlouqueci. Escrevi cartas. Bilhetes. Liguei. Chorei. Implorei. Pedia pelo amor de Deus, não me trata assim. Pelo amor de Deus, fica comigo. Pelo amor de Deus, me ouve. Pelo amor de Deus, vamos fazer dar certo, juro que pinto as unhas de Renda ou Paris, esqueço o decote, nunca mais falo palavrão, sim, pois moça de família não fala palavrão, nem tem opinião, é mandada pelo homem e acha tudo muito natural, meu senhor. Prometo ser a Amélia perfeita. Prometo não brigar, não ser eu mesma, não ter ataque. Pelo amor de Deus, não me deixa aqui sozinha.
Então ele casou. Com outra. E eu bebi uma garrafa de champanhe inteira. Da boa, porque tomar trago com bebida sem qualidade dá uma dor de cabeça maluca. Eu bebi, chorei, bebi, chorei, chorei e bebi. Tive a fase da raiva, da saudade, dos questionamentos. Por quê? Por que todo mundo tem um amor, um emprego, é feliz e eu sou uma azarada? Por que tem tanta gente cretina no mundo e eu, logo eu, sou tão legal com todo mundo e só me ferro? Por que a vida é tão injusta? Por que tudo que eu faço não dá certo? Depois dessas fases, tive a fase de brincar de estátua. Sim, a gente vira estátua. Não tem muita vontade de sair, de se divertir, de rir, de brincar, de nada. Normalmente é aquela fase das músicas bregas e filmes de chorar. Se é pra sofrer que seja com elegância, nada de limpar o nariz e secar lágrimas com papel toalha, vamos usar lencinho de papel. É mais suave e não irrita o nariz.
Demorou um tempo, mas passei a me enxergar. Primeiro, comecei a me valorizar mais. Segundo, fiz as pazes com meu espelho. Terceiro, descobri que quem me ama tem que gostar de cada pedaço podre meu. Eu tenho, você tem, todo mundo tem. A gente ama quando aceita o lado ruim do outro. Aceitar as qualidades é tão fácil. Na hora de conviver com cada defeito o bicho pega. E pega de jeito. Vi que não posso querer agradar. Vi que a minha melhor amiga sou eu. Vi que quem gosta de mim tem que me aceitar. A palavra é essa: aceitação. E pra começar qualquer coisa a gente precisa ter orgulho de quem é. Quando eu aceitei tudo isso e me encarei de frente, encontrei um barbudo de olhos verdes. Ele se transformou no amor da minha vida. E também não gosta de Paris ou Renda. Sorte a minha, sorte a nossa.
Clarissa corrêa falou por mim!
terça-feira, 29 de março de 2011
DESCULPA CORAÇÃO, MAS QUEM VAI MANDAR NESTA PORRA AGORA SOU EU. EDUARDA PRIMMAZ
Sabe a Maria do Big Brother? A Maria, aquela que teve um rápido affair com o nada-bonito-Maurício. Maria, aquela que depois que o nada-bonito saiu da casa arrastou asa para o Wesley.
Maria, que depois que o Maurício voltou pra casa se arrependeu. Maria, aquela que bebe e mostra a bunda na televisão. Maria, aquela que diz Maurício-gosto-de-você baixinho no ouvido.
Maria, aquela que perde o foco, a noção, o norte, o jeito, o gesto. Maria, aquela que esquece a dignidade no fundo do copo. Maria, aquela que ataca o cara, chora pelo cara, quer de todo o jeito beijar o cara, é louca pelo cara, tarada, maníaca, doente.
Pois bem, essa é Maria. Maria, que já foi uma das Felinas. Maria que, diz a lenda, já fez uns bicos na profissão mais antiga do mundo.
Não me importo com o passado da Maria. E eu digo: gosto da Maria, pois o que importa é o que a Maria representa, o que a Maria é, o que a Maria nos faz ver. Eu me enxergo na Maria. Eu enxergo muitas mulheres na Maria. E eu repito Maria-Maria-Maria.
A Maria representa nossas lágrimas, nosso rímel borrado, nossos porres, nossas ligações na madrugada, nossos fiascos, nossas insanidades.
A Maria representa aquela mulher que já perdeu a cabeça e o juízo por causa de um homem. A Maria é aquele comportamento que você teve sábado passado quando, bêbada e ofendida, mandou 34 mensagens para o celular do ex-namorado.
A Maria sou eu há 5 anos atrás, que corria atrás de um cara que me fazia de gato e sapato.
Maria é aquela moça que insiste em manter uma relação com um cara que tem namorada. Maria é aquela moça que insiste em manter uma relação com um cara que tem namorada. Maria é aquela que gosta, tem uma inocência no peito, uma ilusão na boca, uma incoerência no olhar. Maria é aquela que acredita em palavras, se apega e quer ir até o fim. Maria é aquela que acha que o passado dita a moda do presente. Maria é aquela que não pensa antes de falar - e age como dá na telha. Maria é impulsividade, calor, vontade. Maria é a falta de vergonha em se expor.
A Maria, minha amiga, é a inimiga íntima de toda mulher.
Quando eu tiver minha filha, vou ensinar a ela que príncipes encantados existem sim, mas não como nos livros, como nos contos de fadas. O verdadeiro príncipe encantado, na maioria das vezes não tem um cavalo, ou até um carro, mas isso não importa, ele vai até a sua casa a pé, só pra ver você. O príncipe encantado não precisa ter as melhores roupas, roupas de gala, pra ser um príncipe. Ele tem que tratar uma garota bem, com respeito, sem magoa-la. Vou ensinar a minha filha, que o príncipe deve ser gentil, e trata-lá com carinho. Que o verdadeiro príncipe é fiel, não trai, não machuca o coração da princesa. Direi a ela, porém, que encontrar um príncipe é muito difícil, não irei iludi-la, como fizeram comigo. E se ela perguntar se já conheci um príncipe, terei a felicidade de dizer que sim, e que ela pode ter orgulho em chamar o meu príncipe, de pai.
domingo, 27 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
Sou antipatica porque nao sorrio pra todo mundo, sou antisocial porque não falo com todo mundo, sou grossa porque digo o que muitos não querem ouvir, sou extressada porque não aguento os mesmos papos de sempre, sou estranha porque não faço as mesma coisas que todo mundo faz, sou revoltada porque tento lutar contra as injustiças do mundo, sou dramatica porque tento expor meus sentimentos, sou falsa porque não trato mal quem deveria. Você pode me dar esses e mais um milhão de adjetivos, mais você nunca vai entender quem eu sou de verdade.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Never gonna be alone
Never gonna be alone - Nunca vai estar sozinho
O tempo está passando, muito mais rápido que eu. E eu estou começando a me arrepender, de não passá-lo com você. Agora estou imaginando, por que deixei isso preso dentro de mim.
Então, estou começando a me arrepender de não ter dito tudo pra você.
Então, se eu ainda não o fiz, tenho que deixar você saber.
Você nunca vai estar sozinho.
De agora em diante, mesmo que você pense em desistir, não vou deixá-lo cair.
Você nunca vai estar sozinho, vou te segurar até a dor passar.
E agora, enquanto eu puder, estarei te segurando com ambas as mãos.
Pois sempre acreditei, que não há nada que eu precise a não ser você. Então, se eu ainda não o fiz, tenho que deixar você saber. Você nunca vai estar sozinho.
[...]
Você tem que viver cada dia como se fosse o único. E se o amanhã nunca chegar?
Não o deixe escapar, poderia ser o nosso único dia. Você sabe que apenas começou.
E se o amanhã nunca chegar? Amanhã nunca chegar.
[...]
Quando toda a esperança se for, eu sei que você pode continuar, vamos ver o mundo sozinhos, vou te segurar até a dor passar.
Eu estarei lá de qualquer forma, não vou mais desperdiçar mais nenhum dia.
Nickelback.
" Me faz lembrar alguém :'( (LLL)"
Me segura pela mão, cruza meu destino, me mostra o caminho que com você eu não temo. Olha-me devagar, se faz meu porto seguro, me aperta em você, que contigo eu me sinto infinita, me faz sentir pequena em seu abraço, me acolhe no seu ombro e eu me encolho de mansinho.
Chega perto. Devagar. Mais perto. Olho teus olhos mexendo. Sinto teu coração palpitante. Pego na tua mão e te faço sentir o meu, que, bate descontrolado, descompassado.
Sentada ao teu lado, olho para cima, conto as estrelas, olho em você. Você olha em mim e me olha.
Ganho teu carinho, encosto na tua pele, beijo teu rosto e sinto o cheiro da tua nuca. Te conto segredo, confesso desejos, conheço tua dor e amordaço antigo amor.
E o tempo passa... Assim leve, assim sereno, assim sem tempo. Você me elogia, me perco e me afundo entre tantos adjetivos. Eu te aprecio, metrifico cada detalhe do seu rosto, desenho sua boca com meu dedo, te xingo de lindo. É quase uma ofensa não chamar-te de maravilhoso, de lindo demais, de quase perfeito ou de muito perfeito.
Prendo-me em outros casos. Você chega por acaso, faz uma mágica e tudo ficou bem. Sempre fica tudo bem. Só basta você estar. E ser. É.
Tempo não volta. Minha espera cansa. Minha vontade fica e dessa vez com a certeza de que não quero outra vida que não seja com você.
Sua!
Chega perto. Devagar. Mais perto. Olho teus olhos mexendo. Sinto teu coração palpitante. Pego na tua mão e te faço sentir o meu, que, bate descontrolado, descompassado.
Sentada ao teu lado, olho para cima, conto as estrelas, olho em você. Você olha em mim e me olha.
Ganho teu carinho, encosto na tua pele, beijo teu rosto e sinto o cheiro da tua nuca. Te conto segredo, confesso desejos, conheço tua dor e amordaço antigo amor.
E o tempo passa... Assim leve, assim sereno, assim sem tempo. Você me elogia, me perco e me afundo entre tantos adjetivos. Eu te aprecio, metrifico cada detalhe do seu rosto, desenho sua boca com meu dedo, te xingo de lindo. É quase uma ofensa não chamar-te de maravilhoso, de lindo demais, de quase perfeito ou de muito perfeito.
Prendo-me em outros casos. Você chega por acaso, faz uma mágica e tudo ficou bem. Sempre fica tudo bem. Só basta você estar. E ser. É.
Tempo não volta. Minha espera cansa. Minha vontade fica e dessa vez com a certeza de que não quero outra vida que não seja com você.
Sua!
do momento:
"Sentia-me humilhada, envergonhada e, em última análise, isolada. Quando não podemos ser sinceros com as pessoas, não podemos sequer estar à vontade com elas, receando deixar escapar alguma coisa."
quarta-feira, 23 de março de 2011
Senhor, hoje não te peço por mim, embora meu coração esteja machucado, ferido e doa o tempo inteiro. Peço pelas pessoas lá fora, pelas pessoas que não conheço, pelas pessoas que tem problemas, assim como eu. Pelas pessoas desabrigadas, pelas pessoas que perderam parentes queridos, pelas pessoas com fome, pelas pessoas que hoje não tem mais vida. Toca Senhor em cada coração, diminuindo a dor, secando as lágrimas, confortando. Agradeço Senhor, pela minha vida, pela vida dos meus familiares e amigos, que embora todos tenhamos problemas, estamos aqui vivos, tendo a chance de resolve-los, tendo a chance de lutar por algo melhor no futuro, tendo a chance de respirar mais um dia. Entrego em Tuas mãos, os meus problemas, pois sei que Tu tens o melhor pra mim, e pra todos lá fora. Obrigada Senhor, por simplesmente me dar a chance de estar a salvo.
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